POR BAIXO DA CASCA DA BANANA - 1. INTRODUÇÃO: PORQUE...

A partir de hoje resolvi postar alguns acontecimentos da minha vida com o objetivo de estimular reflexões acerca de comportamentos humanos, levando em consideração que ninguém é igual a ninguém, e que por isso ninguém pensa igual a ninguém, tomei a liberdade de relatar determinadas situações que me deparei na vida através do meu olhar e do olhar dos outros, o como um pré-julgamento pode interferir no resto de sua vida, o quanto uma determinada atitude ou falta dela pode acarretar em consequências mirabolantes. Achei melhor falar de mim porque considero em vão falar de outras pessoas, porque por mais que achemos que as conhecemos, nunca as conhecemos na sua plenitude, porque nós seres humanos temos algumas manobras de defesa, seja por medo de sofrer ou por medo de fazer alguém sofrer, seja qual for a razão, não sobrevivemos sozinhos.

O fato de eu ser Terapeuta Ocupacional contribui muito para me autoanalisar e levantar algumas questões que te levam ao convite de autoanálise e também para tentar ver o próximo com outros olhos. É claro que não fará você mudar sua personalidade ou seja lá o que for, mas sim, tentar fazer com que possas pensar e refletir um pouco mais antes de agir.

Essa ideia se fez presente e ficou martelando na minha cabeça após uma "lembrança" sugerida na minha timeline, uma foto da minha colação de grau, alegre e sorridente com minhas amigas/irmãs Ca e Gi de beca, capelo e de meiões coloridos, definitivamente um momento muito importante da minha vida, mas de repente, ao ver essa foto, passou um filme na minha cabeça, tantas ocorrências durante a faculdade que poderiam ter me privado de ter esse dia, as lembranças cada vez mais forte que chegaram a escorrer água dos olhos e sem perceber eu estava fazendo vários comentários e marcando as pessoas que fizeram parte dessa parte da minha história, talvez algumas delas não saibam a importância que tiveram para mim ou o quanto influenciaram para eu ser o que sou hoje, nem melhor e nem pior do que ninguém. Por esse e por outros motivos resolvi por em prática em forma de texto minha visão de ser humano, de pré-julgamentos, de pré-conceito e do quanto uma atitude pode mudar a vida de uma pessoa, e pra isso, só poderia dissertar a respeito da pessoa que conheço melhor, ou seja, eu.

Não sei se alguém vai ler e se interessar, mas caso isso ocorra, peço encarecidamente que após cada leitura que comente algo a favor ou contra, compartilhe seu pensamento, pois o resto desse projeto estará inteiramente ligado por essa interação. Pergunte, critique, xingue, esbraveje, chore, sorria, concorde ou apenas diga que leu.

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" já cantava o inesquecível Raulzito.

A foto que deu origem a este projeto.

Não se trata de algo apenas sobre mim, pois não sou nenhuma celebridade, não sou ninguém que se destaque na multidão, sou apenas uma pessoa que procura aprender com os erros e observações e que por escolher uma profissão de nome Terapia Ocupacional aprendeu ainda mais a conhecer um pouco de si e dos outros através das relações que estabeleci, das leituras, dos filmes e documentários que já assiste e também posso dizer que aprendi por ter muita, mas muita curiosidade mesmo.

Com o passar do tempo algumas pecinhas que não faziam sentido foram se unindo e montando uma imagem maravilhosa dando sentindo a vida.

Lhes convido agora a entrar por baixo da casca da banana e repensar a vida e olhar para o outro como alguém repleto de medos, superações, vontades reprimidas ou vividas, angústias, expectativas e um turbilhão de sentimentos e a partir disso pensarmos e repensarmos em como atuamos na vida dessas pessoas e quais as consequências que nossos atos e palavras podem interferir na vida deles.

Então sente, fique numa postura confortável, se acomode e preste atenção, se deixe levar pela curiosidade e abra a mente e o coração para que consiga refletir e tirar o melhor proveito de tudo, então, até o próximo capítulo... (no começo quase nada faz sentido mesmo, mas depois tudo vai "tomando" forma e com um pouco de criatividade e força de vontade, aquilo que demorar fazer sentido a gente "arruma" um "jeito" de fazer ter).