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domingo, 15 de agosto de 2010

Filme - Jean Charles

Pois é galerinha, acabei  de assistir mais um filme, eeu recomendo, aki vai alguns informações do filme, e por se tratar de uma história real, aproveito pra colocar algumas informações sobre a vida do Jean Charles tb....

Sobre o Filme:
Jean Charles é um filme brasileiro baseado na trágica morte de Jean Charles de Menezes, que foi confundido com um terrorista e morto por policiais ingleses no metrô de Londres. O filme é dirigido por Henrique Goldman e protagonizado por Selton Mello. Foi lançado dia 26 de junho de 2009.

 Sinopse: O filme mostra as experiências de diversos brasileiros que arriscam viver longe de seu país, contando não apenas com seus próprios esforços, mas principalmente com a alegria e criatividade, características do povo brasileiro. Baseado no caso do brasileiro Jean Charles de Menezes (Selton Mello), assassinado no metrô de Londres por agentes do serviço secreto britânico, ao ser confundido com um terrorista. O filme acompanha a vida do eletricista mineiro e de seus primos Alex (Luis Miranda), Patrícia (Patricia Armani) e Vivian (Vanessa Giácomo) em busca do sonho de uma vida melhor.



Informações que aparecem no foinal do filme:

A polícia matou Jean Charles porque o confundiu com Hussein Osman, que no dia anterior havia tentado cometer um atentado suicida.

Na mochila com explosivos abandonada por Osman, a polícia encontrou uma carteirinha de academia cujo endereço era o  mesmo prédio em que Jean Charles e seus primos moravam.

Num inquérito oficial, o Júri rejeitou a alegação da Polícia de que Charles havia sido morto dentro do contexto da Lei.
Até hoje, nenhum dos policiais emnvvolvidos em sua morte foi acusado ou indiciado.

A família de Jean Charles continua a lutar por justiça.


Sobre o Caso Jean Charles de Menezes

O caso Jean Charles de Menezes refere-se a um emigrante brasileiro morto por engano pela SO19, unidade armada da Scotland Yard, no dia 22 de julho de 2005, dentro de um trem do metrô de Londres. Jean Charles foi imobilizado e morto com oito tiros à queima-roupa, depois que os agentes policiais supostamente o confundiram com Hamdi Adus Isaac (ou "Hussain Osman"), suspeito de realizar um fracassado atentado a bomba no metrô, na véspera. Esses fatos ocorreram duas semanas após os atentados de 7 de julho, quando uma série de explosões atingiu o sistema de transporte público de Londres, e 56 pessoas morreram.
Jean Charles vivia há três anos no sul da capital inglesa e, segundo as autoridades, foi confundido com um terrorista árabe, que teria participado dos atentados da véspera, contra ônibus e estações do metrô de Londres. O erro foi admitido pela Scotland Yard, quando informou que o brasileiro não tinha nenhuma relação com qualquer grupo terrorista. Segundo a autoridade policial, o acidente ocorreu porque o brasileiro se recusara a obedecer às ordens de parar, dadas pelas autoridades.


No entanto, a Comissão Independente de Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, em inglês) concluiu que Ian Blair, chefe da Scotland Yard, tentou impedir que a morte de Jean Charles fosse investigada.
O jornal britânico The Observer, em sua edição do 21 de agosto de 2005, revelou que os três agentes que vigiavam Jean Charles não estavam armados nem uniformizados e não o consideravam suspeito de portar armas ou bombas. Só tinham a intenção de detê-lo. No entanto, esses homens tinham ordens de ceder o controle da operação a grupos especiais das forças armadas (SAS), caso estes interviessem. Os militares consideraram Jean Charles uma grave ameaça e seguiram seu modus-operandi - atirando para matar.
Alex Pereira, primo de Menezes que morava com ele, afirmou que o rapaz foi baleado pelas costas.
Segundo a Agência Brasil, o Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota oficial na qual afirma que o governo brasileiro ficou "chocado e perplexo" ao tomar conhecimento da morte do brasileiro, "aparentemente vítima de lamentável erro".
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que "o Brasil sempre condenou todas as formas de terrorismo e mostrou-se disposto a contribuir para a erradicação desse flagelo dentro das normas internacionais", e que aguarda explicações das autoridades britânicas sobre as circunstâncias da morte de Jean Charles.
Em 16 de novembro, o jornal Daily Telegraph publicou uma reportagem acusando a polícia britânica de utilizar munição de ponta oca, conhecida como dundum, para matar Jean Charles. O armamento foi proibido pela Convenção da Haia de 1899, por motivos humanitários (o projétil se expande e se estilhaça dentro do corpo do indivíduo atingido, provocando dores lancinantes, o que normalmente não acontece com uma bala comum).

BIOGRAFIA

Jean Charles Menezes nasceu em 7 de janeiro de 1978, em Gonzaga, Minas Gerais. Cresceu numa área rural, a 300 km de Belo Horizonte. Depois da descoberta de um talento precoce para a Eletrônica, ele deixou a fazenda, aos catorze anos, para morar com seu tio em São Paulo e prosseguir seus estudos. Aos 19 anos recebeu um diploma técnico da Escola Estadual São Sebastião. Entrou no Reino Unido, em 2002, com um visto estudantil, e com apenas quatro meses na Inglaterra já tinha um bom domínio do inglês e trabalhava para mandar dinheiro para a família.

A polícia alegou que seu visto havia vencido quando foi morto - o que foi desmentido por seu primo.

ANTECEDENTES

No dia anterior à execução, quatro atentados a bomba foram realizados em três lugares no metrô e num ônibus em Londres. Nem todos os perpetradores morreram no local, o que levou a polícia a fazer uma investigação em larga escala com o objetivo de caçar os fugitivos. Um indício material, encontrado em mochilas que não explodiram dos terroristas, levou os investigadores a um bloco de apartamentos de três andares em Scotia Road, Tulse Hill. Por volta das dez da manhã, agentes que observavam o local viram Jean sair do prédio de apartamentos onde morava com dois primos. Os agentes deveriam estar vigiando três homens de aparência somali ou etíope.

Jean Charles trabalhava como eletricista. Acabara de receber uma chamada para consertar um alarme de incêndio quebrado em Kilburn. Os agentes seguiram-no por cinco minutos, até a parada de ônibus. Ele embarcou em um ônibus da linha número 2. Entre dez e quinze minutos depois, o ônibus chegou à estação de Stockwell. Jean telefonou para um colega de trabalho, Gésio de Ávila, dizendo que iria se atrasar por causa do congestionamento provocado pelos atentados do dia anterior. Fora da estação de Stockwell, a polícia alega que lhe ordenou que parasse, fato questionado pelas revelações preliminares da investigação independente.
Inicialmente, a polícia alegou também que Jean trajava um pesado blusão, o que teria deixado os policiais preocupados com a possibilidade de que ele estivesse carregando explosivos escondidos junto ao corpo. O jornal britânico The Observer, no entanto, relatou que ele estava vestindo baseball cap, blue fleece and baggy trousers (boné, um casaco e calças largas). A Reuters relatou que, segundo uma testemunha do tiroteio, Mark Whitby, Jean Charles estaria usando um grande casaco de inverno e "parecia deslocado" ("looked out of place"). De fato, posteriormente as fotos do corpo mostraram que Jean Charles usava calças e jaqueta de brim. Outra testemunha, Anthony Larkin, "talvez interessado em fazer piada ou ridicularizar o precipitado julgamento" contou à BBC que Menezes parecia estar vestindo um "cinturão de bombas, com fios saindo ligados à uma tomada elétrica " ("bomb belt with wires coming out"). Nenhum artefato assim foi encontrado, mas sua ocupação como eletricista poderia explicar a presença dos fios nessa imagem, já que ele não carregava sua maleta de ferramentas, deixada com seu colega no fim do dia anterior. Ademais, na hora do tiroteio a temperatura em Londres era de 17 °C, o que é fresco o suficiente para alguém criado em região de clima tropical usar uma jaqueta de denim.
Foi dito também que o motivo para ele supostamente ter corrido de policiais sem uniforme, foi ter sido atacado, poucas semanas antes, por uma gangue de skinheads - criminosos arruaceiros tolerados pela policia britânica e que costumam agredir pessoas de aparência semita. A ser verdadeiro o fato, algumas pessoas conjecturaram que sair correndo teria sido uma reação instintiva de Menezes, quando abordado pelo grupo de homens à paisana. Mas evidências fornecidas à Police Complaints Commission, IPCC (equivalente à corregedoria da polícia no Brasil), por policiais, testemunhas e documentos, vazaram para a ITV News e não confirmam essa reação de fuga. Diferentemente de pular a catraca e fugir da polícia, conforme relatado inicialmente, Jean Charles foi filmado, em circuito interno de TV, entrando calmamente na estação e pegando um jornal gratuito, antes de embarcar no trem.
Nos primeiros dias, havia relatos contraditórios sobre se os agentes disfarçados se identificaram devidamente, se tentaram contê-lo no chão ou se algum aviso foi dado antes de atirarem. O Comissário da Polícia Metropolitana, Sir Ian Blair disse, durante uma coletiva de imprensa, que o aviso foi dado antes de dispararem contra ele e que uma ambulância aérea foi chamada depois. Contudo Jean Charles foi declarado morto no local, tendo sido uma morte instântanea.
Os policiais que atiraram em Jean Charles de Menezes não foram processados. De acordo com a divisão especial de crimes do Ministério Público britânico (Crown Prosecution Service - CPS), não houve evidências de que eles não confundiram o brasileiro com um homem-bomba. Mas o promotor Stephen O'Doherty considerou haver provas suficientes para processar a Polícia Metropolitana.
O governo brasileiro, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, lamentou a decisão do CPS, "por tornar impossível a punição dos agentes que participaram do assassinato de Jean Charles de Menezes".
Em 1° de novembro de 2007, a Scotland Yard foi condenada pela Justiça britânica a pagar multa de 175 mil libras mais os custos do processo, 385 mil libras, por burlar as normas de segurança e saúde da população na operação que matou Jean Charles. Embora sem individualizar os responsáveis, a decisão estabeleceu a responsabilidade da Polícia Metropolitana no caso. Em novembro de 2009, a família Menezes ganhou uma indenização de 100.000 libras, considerada muito baixa, quando comparada a valor de £800.000, indenização concedida na mesma época pela justiça britânica, em um caso de assédio moral no ambiente de trabalho, ou aos 4 milhões de libras pleiteados por uma vítima de assédio sexual, também na mesma época. Uma jornalista de The guardian questionou se a vida de Jean Charles poderia valer menos por ele ser pobre.

MEMORIAL

Em 7 de janeiro de 2010, data do 32º aniversário de nascimento de Jean Charles, um memorial dedicado a ele foi inaugurado na estação do metrô de Stockwell. O memorial, criado por dois artistas locais, foi instalado na entrada da estação onde já havia um altar improvisado com flores, velas, fotografias, mensagens e recortes de notícias sobre o caso.


Em memória

ÓSCULOS E AMPLEXOS PRA TODOS OS AMIGOS E FAMILIARES DE JEAN CHARLER

!!DADI, DUDA, DANI, DOIDA, BANANINHA, EM SILENCIO!!











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