ENTRE...

!NÃO ME ENTREGO SEM LUTAR.. TENHO AINDA CORAÇÃO, NÃO APRENDI A ME RENDER... Q CAIA O INIMIGO ENTÃO!
SENTE, LEIA, ESCREVA, COMPARTILHE E FIKE A LA VONTÊ... SEJA BEM VINDO(A) E VOLTE SEMPRE...!!!

Frase:

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã"

Hoje é..

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ENTREVISTA... UM POUCO DO TRABALHO


Boa tarde bananéticos, bom, hoje acabei de responder uma quase entrevista para ajudar uma estudante de terapia ocupacional... e resolvi postar aki.... assim vcs ficam sabendo um poukinho mais da bananinha aqui...
Lá vai...
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Vamos lá Dra. Camila ...


Meu nome é Daniela Freitas Vieira, sou de Santos-SP, me formei em 2004 na Universidade do Monte Serrat (UNIMOTE) em Santos, em 2006 fiz Pós em Psicomotricidade na mesma Universidade, mas, apesar de ter feito o curso inteiro, não o concluí com certificado, mudei para o Estado do Paraná e não terminei minha monografia. Fiquei nove menos atuando em duas APAES em 2007, nas cidade de Pinhal de São Bento e Ampére, ambas na região sudoeste do Paraná, mas por problemas de saúde na família acabei retornado a Santos, fiquei mais de um ano sem atuar na profissão, até que surgiu a oportunidade de trabalhar com Home Care.
Atendia um gurizinho de 3 anos de idade, na cidade do Guarujá, que teve complicações após uma cirurgia, houve erro médico e ele teve várias seqüelas, ficou acamado por muito tempo, teve que fazer uso de sondas e traqueo, segundo relato da mãe, a neuropediatra que o atendia dizia que ele não voltaria a andar, falar, resumindo, que seria um “vegetalzinho”, confesso ter ficado assustada quando li a ficha dele, mas me surpreendi logo no primeiro atendimento. Ele era assistido por uma equipe completa, tinha enfermeiras 24 horas em sua residência, e eu realizava os atendimentos duas vezes por semana.
Foi uma experiência inesquecível, consegui formar vínculo com esta criança logo no segundo dia, por se tratar de criança, procurava sempre realizar atividades envolvendo o lúdico, como ele apresentava muita incoordenação motora, eu o estimulava com os próprios brinquedos, a família também era muito receptiva, o que ajudou muito. Atuava com brinquedos e brincadeiras sempre programadas para não sair do objetivo, que era melhorar a coordenação motora para que ele pudesse praticar algumas atividades de vida diária sem o auxílio da mãe ou das enfermeiras. Orientava os pais e indicava os brinquedos que achava mais apropriado para que eles pudessem estimulá-lo mesmo com a minha ausência. Foi muito gratificante ouvir da mãe deste paciente, quando ela disse toda contente da alegria do filho quando ele conseguiu pela primeira vez deixar uma “motoquinha” de pé sozinho. Ele estava evoluindo muito bem, mas aí, recebi a proposta de voltar para o estado do Paraná e aceitei.
Hoje estou morando na cidade de Ampére-PR, trabalho 8 horas na APAE daqui e 20 horas na APAE de Santa Izabel do Oeste, sou a única T.O. de ambos os lugares. Aqui temos que fazer a média de 16 atendimentos por dia, a princípio atendimentos individuais com 30 minutos de duração, o que é muito pouco. Os atendimentos são realizados na própria escola, onde cada técnico possui sua sala de atendimento, contamos com uma vasta equipe, fisioterapeutas, psicóloga, fonoaudióloga, assistente social, psiquiatra e pediatra, infelizmente os médicos possuem poucas horas e fazem o que podem.
Quanto a minha área de atuação, poderia dizer que é na área de educação, mas não há como resumir a isso, por se tratar de cidade pequena, as APAES da região acabam abraçando os casos mais diversos possíveis, diferente das APAES do estado de São Paulo. Atendo desde bebes até idosos, casos de transtornos mentais, deficientes visuais, muitas síndromes que nem conhecia. Aos poucos estou ganhando espaço para melhor atende-los, não me limitando apenas aos atendimentos individuas na sala de atendimento, hoje ajudo nos conteúdos programáticos dos professores, faço adaptações nos mobiliários da escola, adaptações nas cadeiras de rodas, só não confecciono órteses, porque há a possibilidade de encaminhamentos para um Centro Regional de Especialidades na cidade de Francisco Beltrão, onde conseguimos cadeiras adaptadas e órteses pelo SUS para os alunos que há necessidade. Funciona assim, eu faço a avaliação do aluno, identifico a necessidade, emito um relatório anexado ao encaminhamento, os pais agendam uma consulta com a equipe do CRE, eles passam por avaliações dos profissionais deste lugar e recebem o que lhes foi pedido, procuro fazer esses encaminhamentos sempre com o auxílio dos fisioterapeutas.
Em caso de inclusão, quando alguns alunos passam a freqüentar outras escolas do município, também faço visitas, quando possível, faço adaptações nas outras escolas e orientações para os professores, procuro acompanhar todos os casos.
No meu trabalho faço de tudo um pouco, não há “receitas de bolo”, sempre, cada caso é um caso, as vezes o que da resultado para um, não resolve para o outro, e assim vai indo.

Espero que tenha conseguido te ajudar de alguma maneira, se precisar de alguma coisa pode entrar em contato comigo, caso tenha faltado alguma informação, ou tenha alguma curiosidade, estarei aqui para o que precisar.
Fico feliz que tenhas escolhido esta profissão, que as vezes é tão mal compreendida, mas te digo, vale muito a pena vestir a camisa e entrar na luta, muitas pessoas não conhecem ainda, geralmente só conhece quem precisa, mas aqueles que não conhecem ainda vão conhecer, só depende de nós, fazer nosso trabalho, mostrar na prática a importância que temos, divulgar e não desistir nunca.

Beijos querida e sucesso Dra. Camila.

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Bom, é isso.... AHHHHHHHHHHHHH retokei a raiz.. depois tiro foto pra ver se vcs aprovaram.. heheheh

ÓSCULOS, AMPLEXOS E ÓTIMO DIA 13

!!DADI, DUDA, DANI, DOIDA, BANANINHA, TERAPEUTA, FELIZ!!


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